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terça-feira, 22 de março de 2016

Sanca de gesso

Quebrou a sanca de gesso, estourou... o que fazer ?
Gesso nela !
Mesmo a sanca de isopor,  o gesso, depois a massa, resolvem a situação.



É só questão de paciência e habilidade.

Material:
1. Quando o 'buraco' é grande, necessário se faz preenchê-lo com um pedaço de isopor, papel, papelão, jornal... Assim, agiliza-se o resultado.
2. Aplica-se o gesso (tem o secagem rápida e secagem lenta). No teto o rápido é melhor, porém exige mais habilidade
3. Tenha mais de uma opção de espátula, inclusive a de plástico.
4. Não deixe para corrigir o gesso com lixa, pois ele 'emplasta' a lixa
5. Prefira corrigir a massa corrida aplicada sobre o gesso, que de preferência deve estar seco.
6. Com lixa vermelha para alvenaria grana 100 vc dá a primeira lixada para remover o excesso e depois com a grana 220 vc deixa no ponto de pintura
7. Lembre-se sempre de remover o pó antes de querer pintar; isso poderá ser feito com uma escova de pelos flexíveis e depois um pano levemente umedecido.


Nesse exemplo não obtivemos 100% de êxito, uma vez que a parede/sanca tinha um desnível, mas normalmente fica zerado, como novo.

Gesso auxiliar da massa

O gesso é um produto versátil e permite-nos realizar muitos projetos.
Muito comum encontrarmos uma pessoa tentando tapar um buraco em uma parede, aplicando massa corrida sem sucesso.   Se aplicarmos um pouco de gesso nivelando a parede, depois a massa permite o acabamento.

Isso deve-se à um conceito errado que tem-se sobre a massa corrida.
A função básica da massa corrida e a massa acrílica, é: alisar a parede, preparando terreno para a tinta e não uma espécie de tapa-buraco.

A massa não é para tapar buraco ou consertar rebocos e defeitos do pedreiro.
Aí pode entrar o gesso, lembrando que ele pode manchar, assim vc precisar aplicar a massa sobre ele para dar acabamento. Se for área sujeita à umidade, aplique uma fina camada da m.acrílica e depois a m.corrida.


depois, ainda para pintar, mas veja a importância do gesso.


A massa corrida até pode ser usada em grande quantidade, mas depende muito para que.  Já corrigi uma parede muito torta, usando mais de 50 kg de massa.  Haja pó !

Uma boa dica para as manchas amarelas ou amareladas que aparece nas placas de gesso, ou umidade leve, onde normalmente deve-se aplicar um fundo preparador (nem sempre prepara...), é aplicar na região da mancha, o "esmalte à base de água" e depois a tinta de cobertura.  Tenho tido bom resultado com ele, pois o mesmo tem uma película acrílica, já que é um esmalte.

Tintas e seus critérios

A informação continua aqui a ser uma grande ferramenta e pode trazer um excelente custo/benefício.
Hoje já possuímos alguns sites de fabricantes à nos dar algumas informações, ainda que nem sempre ou totalmente corretas, mas dão uma orientação.  Mesmo grande fabricantes ainda estão engatinhando na era do e-commerce.
Já ouvi variadas expressões de clientes, como:
"nossa como aquela tinta vem grossa (densa)... dá para diluir muito..."
"olha como cobre bem a superfície..."

Quando estudamos as características das tintas e seus componentes, e mesmo vemos o resultado na aplicação, percebe-se muito a necessidade de uma assessoria.  Esse assessoramento nem sempre vem só de uma fonte, como por exemplo o vendedor da loja, que na sua maioria nunca pegou numa lixa, num rolo ou num balde de tinta para fazer o serviço e fala como um "expert" no assunto.

As fábricas de tinta, normalmente possuem "linhas" oferecendo ao consumidor opções de aplicação e muitas vezes opção de "preço".  A fim de evitar a perda de mercado para a concorrente, aumenta-se o leque de produtos.
Nesse leque, uma das observações é ver que tipo de BASE a tinta usa e ainda dentro daquela marca, qual a sequência da base. Esclarecendo, base é o produto que vai ser usado em toda aquela linha, mudando tão somente o pigmento.  Em alguns casos, quanto mais escura a tinta, mais difícil é a cobertura.... estranho não !?
Exemplo: a Suvinil começa com "A", a Coral com "M"....
Como no Brasil a ABNT não regulamenta, temos essa bagunça, dificultando para todos a análise.
Há muito, peguei um muro para pintar com uma tinta marrom escuro e imaginei: vai ser moleza, uma demão e está feito o serviço....  Foram três demãos e muitos retoques para cobrir.  Só para exemplificar, eu disse acima que a Coral começa com "M" e aquela tinta tinha a base "N".... Detalhes.


Nem sempre a tinta de valor maior é a melhor, pois precisamos focar na necessidade do momento; quais os critérios daquele serviço.

Espero que possamos chegar um dia a que o pintor possa fazer o seu orçamento, levando em conta o tipo de tinta à ser usado naquela obra, já que o serviço para execução vai levar mais horas trabalhadas.

Recentemente fiz um trabalho, em um edifício, na parte interna, onde compraram a tinta mais barata (tipo látex - zero de brilho), e como artifício do fabricante ela cobria muito bem a parede, mas de resto era ruim.  Ficava acumulada, manchava onde ficava concentrada, removida com facilidade.... e certamente uma curta durabilidade.  Se fosse uma tinta boa, uma aplicação seria o suficiente.  Como nesse caso teve duas ou três demãos, acho que o custo ficou maior com a tinta fraca.