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quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Teto de cozinha

Cozinha é sinônimo de gordura.
Todo serviço de cozinha vou preparado para enfrentar aquele negócio que gruda... Eca !
Nada que uma aguarrás não resolva...

Em outubro desse ano (16) fiz o teto de uma cozinha que estava feio... descascando...
Depois da tinta e troca das luminárias, isso mesmo, abri um canal no teto e ao invés de uma, coloquei duas luminárias de LED (antes tinha 2 lâmps. de 40 watts).

Nossa ! ficou outra cozinha.
Vamos ás fotos:





O negócio não estava bonito !!!

Mas aí começamos o serviço e depois de  dois dias a cozinha estava bela novamente; aliás melhor, pois agora duas luminárias de LED clareavam o ambiente.


Agradeço ao casal pela oportunidade de deixar a casa mais bonita !!!



Tomadas elétricas

Tomadas elétricas

Bem... alguém pode estranhar o título, mas está muito ligado à pintura.

Normalmente os trabalhos requerem que eu retire a tomada a fim de não sujá-la.
Também é muito comum eu sugerir aos clientes (e eles topam) que troque as tomadas por novas, pois é sabido que além da aparência, elas sofrem com o uso.

Ao contrário do que se imagina, uma tomada não é algo estático, sem vida.  Quando a energia elétrica passa por ela, precisa que tudo esteja ajustado: tomada, fios e plug/pino.

Tenho presenciado a ação de alguns proprietários que fazem a troca da tomada, sem a ajuda de profissional, encontrando ali fiação um tanto solta, ou seja:  presa mas não como deveria.

só para ilustrar (a tomada é velha)


Qual o problema disso ?
  • superaquecimento com riscos de curto e incêndio. Não use aqueles "T" ou extensões com fio fino,
  • consumo exagerado de energia (essa não tem custo baixo), pois o contato não é firme; oscila.
  • desgaste do aparelho alimentado por aquele ponto, danificando e/ou reduzindo a vida útil.
A fiação elétrica de uma casa é algo muito sério.
Tem um custo alto e por isso negligenciada. Quando for construir, reformar, contrate alguém experiente.
O Brasil não precisaria ter "horário de verão".  Iríamos economizar muito além do imaginado se todas as residências, fábricas, escritórios, estabelecimento comerciais, etc., fizessem uma revisão e atualização de suas instalações elétricas.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Porta de madeira, recuperação

Quando o produto é de madeira, o restauro é algo quase sempre viável.

Nem sempre o novo e mais belo é o melhor.

Fique esperto e converse com pessoas da área, tirando informações sobre a ação pretendida.

Vejamos o caso de um sobrado habitado por um casal e duas crianças, onde a porta principal foi "arrombada", ou seja, forçada até uma de suas partes se romper e permitir a entrada de alguém que estava sem chaves...

No caso específico, o caixilho (a parte de madeira que fica presa à parede) é o que se rompeu.
Desculpem a falha de não ter fotografado.

Fiz um enxerto de madeira no local da parte quebrada, emassei para dar acabamento, aplicando a tinta uns 40 minuto depois.
A foto abaixo é do primeiro dia.


Se vc der um zoom, verá que falta um leve retoque na pintura.
No segundo dia foi aplicada a segunda demão, inclusive ma porta.

Cliente satisfeito, virão outras portas e partes do sobrado para manutenção.

Venezianas, reforma de

Creio que logo não saberemos mais o que é uma veneziana...

Então, o cliente resolveu preservar na reforma da casa, as faces de fora das porta-balcão, as chamadas venezianas.

E aí um pintor maluco resolveu aceitar o trabalho.

Pensem em algo que desanima só de olhar !
Usei muitas ferramentas, inclusive o removedor de tinta.  Não tinha uma fórmula definida, e cada parte da porta precisava de uma estratégia diferente.




































Assim foi, com muita persistência, o resultado foi aparecendo....


Hoje, começamos aplicar o fundo e  logo em seguida virão as camadas de esmalte...


Depois dessa, acho muito difícil eu aceitar um trabalho desse tipo....  Mas, cada dia por sua vez.

Portas, tempo de

Mais de 100...
Juntando de maio/15 até agora em outubro/16, já foram mais de cem portas.
Não dá para dizer que sei tudo de portas, pois a cada serviço sempre há uma surpresa, uma descoberta.

Vejo que os clientes (consumidores) não tem e não podem ter a mesma experiência, a mesma informação que temos e que também, existe uma dificuldade de comunicação aí que precisa ser digerida.

Se eu, o prestador de serviço, falo tudo, o cliente assusta-se... Se deixo de falar, pode isso prejudicar a relação, na sequência do trabalho.

O que eu, como profissional, mais sinto, é a falta de seriedade de algumas pessoas, em que não tem escrúpulos quando querem fazer valer a sua vontade.  Uma pena, pois quem sai perdendo é sempre ela.

Mas, vamos ao nosso assunto.

PORTAS FRISADAS.
- percebo que é uma tendência.  Muitos clientes gostam do detalhe na porta.  É algo econômico, pois não custa mais quanto é nova e quando é velha, dá um toque de moderno, já que a tinta vai esconder a idade dela.

Quando a porta é nova e frisada, normalmente é MDF e seus derivados.
Cuidado quando a porta não tem friso e vc vai mandar fazer o dito cujo:
- se a porta for boa, há possibilidade de ficarem cerdas no friso. Por isso exija que tudo esteja alisado.
- se a porta custar menos de R$ 100,00, acho bom não ir por esse caminho.  As portas boas deverão custar (outubro/16) acima de R$ 130,00.  O valor aqui é uma referência honesta.  Se ela for leve, pode acreditar que deve ficar na loja....  Uma porta boa tem material e é pesada.

Vamos olhar agora, algumas portas antigas, que o proprietário acertadamente resolveu mantê-las. Por que ?  Bem, vc não consegue comprar mais portas com esse padrão de qualidade, feita num tempo em que a madeira tinha custa baixo.  Muito pesadas.  Para levantá-las exige grande esforço.

Aqui ela está frisada, quebrando aquela superfície lisa, dando um toque mais "moderno"...

Observe que já existe a aplicação de massa para tapar alguns buracos e imperfeições.  A lixa para madeira grana 60 ou 80 é usada para remover a cera/verniz.  O verniz costuma empastar mais na lixa.

Após a lixação vc deve limpar a superfície com tinner 7300.

Os parceiros dessa tarefa.


 Aqui, nesse serviço especificamente, foi usado como tinta, o Esmalte Sintético. O cliente temeroso com a novidade do Esmalte a base d'agua, optou pelo tradicional.

Fica a recomendação para vc que tem esse receio do "novo".   A nanotecnologia proporciona-nos novas opções de produtos e assim o Esmalte a base d'agua funciona muito bem.

Apesar de usar o Esmalte sintético Fosco, ele marca todas as imperfeições da madeira.

Num serviço anterior a esse, também de portas, foi usado o Esmalte novo (base d'agua) que se diz acetinado e não fosco como o sintético, porém ele não deixa marcas.  Gostei muito dessa novidade.

Sem falar que o Esmalte a base d'agua não tem cheiro forte, vc dilui em água, lava as ferramentas na água, ou seja, muito melhor.  O preço é parecido, o que faz do a base d'agua mais baixo, pois não usa águaraz , na diluição e limpeza.

Dúvidas ? Fiquem à vontade para questionar.


terça-feira, 13 de setembro de 2016

Portas internas de madeira com verniz

Reformar portas sempre é um desafio !
Principalmente quando elas estão envernizadas ou encerradas.
Tanto o verniz como a cera, era opções muito usadas no passado.
Hoje é muito comum e desejável, as portas em branco.  Tudo fica mais 'clean' e agradável.

O verniz ou a cera deixavam à mostra a beleza dos veios da madeira, o que de certo modo poderia ser considerado algo 'ecologicamente correto'.

O Esmalte não mostra o que está por debaixo.

Felizmente inventaram, com a nano tecnologia, o esmalte 'à base d´agua' que tem muitas vantagens sobre o sintético, o que ainda não foi descoberto por muitos consumidores que tem na sua mente que o antigo (conhecido) é melhor.

Vamos ver hoje uma porta, pintada com verniz, em um apartamento com mais de 20 anos.  Ali havia cão/cães (não sei) e conseguiram abrir um rombo na porta de serviço.  Pena não ter a foto do rombo, mas aqui já em processo de reforma.


 Nessa primeira foto temos o 'sargento' segurando as madeiras que fazem pressão sobre o enchimento do buraco.
Na seguinte podemos visualizar a espuma e a madeira usada para preencher a cavidade.


Em seguida foi aplicada a primeira demão de massa para madeira.


Após a 'cura' de 24 horas, ela foi lixada. E em seguida recebeu retoques de massa, para correção das imperfeições.
Lixada novamente, ela recebeu duas demãos de fundo próprio para esse tipo de material e mais três demãos de esmalte a base d´agua, com direito à nova fechadura.

Com paciência e habilidade conseguimos belos resultados.

Ressalte-se que o trabalho do dia a dia, além da remuneração, o fazemos para satisfação própria.  Não poucas vezes só recebemos o dinheiro e nada de um "muito obrigado".

terça-feira, 19 de julho de 2016

Pintura, o uso de rolos

Olá, o assunto hoje é ROLO....

Vc resolve pintar e comprar um kit no hipermercado, com uma bandeja, um rolo e um pincel dentro da embalagem plastificada, uma lata de tinta, uma lixa e vai para casa todo faceiro (a) para fazer a grande obra do final de semana.
Depois de pronto, aquela desculpa amarela : é só para dar uma corzinha na parede....

Tem muito detalhe entre a necessidade a a realização do serviço de pintura. Muito mesmo, que só o profissional conhece.

Vamos dar uma olhada nos rolos.
Hoje tem uma variedade muito grande.  Para uma mesma aplicação, temos vários tipos:



Temos rolos com vários materiais: espuma (2 tipos), lã de carneiro, fibra de algodão, fibra sintética e micro fibra da lã de carneiro, dentre os mais importantes.


Os tamanhos variam de 5 cm até 23 cm

Conforme a tinta, a superfície, vamos usar determinado rolo.
Recentemente, no meu último trabalho, pedi ao cliente que comprasse um rolo "anti respingo" e não me detive no detalhe do acabamento, já que a obra era um tanto complexa.
A tinta era ótima, uma Suvinil Fosco Total, base A. Passava o rolo e ficava feio. Tratava a tinta com água e ficava feio. Até que caiu a ficha e pedi um rolo com cerdas sintéticas e mais curtas. Ainda não ficou bom.  Assim, como um caso específico, eu tinha um rolo de "veludo" (micro fibra de lã de carneiro) e foi passar o rolo que ficou perfeito !
Lembre-se que quando for comprar um rolo, vc não tem que necessariamente comprar o cabo do rolo / suporte, se vc já o tem em casa.  Rolo é tão somente o canudo ou tubo cilíndrico. Por isso é bom quando for lavar um rolo, vc tirá-lo do suporte e guardá-lo em separado, até mesmo para evitar marcas de amassado. Veja a foto 1 - todos são rolo usados.  Alguns estão comigo há meses.

Os rolos de espuma são específicos: o preto para tinta base d´agua e o amarelo (espuma de poliéster) para tintas sintéticas (esmaltes).  Esse último dá para limpar com aguaraz e com cuidado pode ser utilizado mais vezes.

Limpeza:  o rolo vc limpa tão logo após o uso.  Nada de deixar de MOLHO.  Rolo não é sopa ou feijão. Vc limpa no ato. Isso vale para pincel.  Sempre tem exceção, lógico, se vc não vai mais usá-lo e não tem onde guardar, mora num espaço pequeno, etc...  Em breve farei um post sobre a limpeza de rolo.

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Lixa, como dobrá-la para uso manual ?

Isso é para quem gosta de colocar a mão no pó....

Usar uma lixa pode ser algo desajeitado para muitos.
Quem não acha ruim, ao lixar, deixar a lixa escapar das mãos ???

Vou passar para vocês uma dica que melhora em muito a empunhadura da lixa, dobrado em quatro partes.
A folha de lixa não é quadrada, mas sim retangular.
Primeiro dobramos a lixa com a parte áspera para dentro:



Agora dobramos o meio mais estreito com a parte áspera para fora.

Aqui com o auxílio de uma espátula, vamos cortar a dobra menor, até a metade da folha, veja:


Note que a espátula parou bem no centro.
Agora vamos fazer a primeira dobra



Pronto !
Assim podemos usá-la com mais segurança, pois dificilmente ela escapará da mão. O truque está justamente nessa dobra da parte áspera para dentro, criando um atrito com o lado de trás da lixa, onde o papel é liso. Bom proveito !

Lixa, preparo para pintar

Lixa em folha

Normalmente pensamos em algo áspero, no entanto, tem lixa que de tão fina, é lisa...
Como em todo o procedimento, a ferramenta certa é algo que pode determinar o sucesso da operação.
Aqui, o serviço é a pintura. Podemos englobar as domésticas e prediais.
É muito difícil vc não usar uma lixa quando vai pintar algo; no mínimo para alisar a superfície.

Quero abordar aqui alguns aspectos, sendo primeiro a "grana" ou seja: o tipo de aspereza da lixa, o tamanho do grão que vai atritar com a superfície e efetuar o serviço desejado.
Quando uma lixa tem grãos maiores, ela recebe uma numeração menor. Se vc tiver uma lixa 50, ela vai ter grãos maiores que uma 320.  Essa última já será quase que lisa.
Quando vamos à loja comprá-las é importante os detalhes que seguem.

As mais comuns sãos as vermelhas, usadas para superfície de alvenaria (reboco, tijolos, concreto...)


Aqui podemos visualizar a frente da folha e percebemos a diferença; no verso delas a numeração. A da esquerda ( 220 ) é a mais fina que está à direita na foto superior.
Já peguei com minhas mãos, esse tipo de lixa (vermelha) onde no verso estava escrito que era para madeira, tamanha a desinformação do mercado...
Essa é somente para alvenaria.

Abaixo alguns tipos básicos:

Aqui vc pode visualizar a preta (acima a esquerda) para METAIS, a vermelha que já falamos e abaixo três tipos para madeira. 
A primeira à esquerda é uma fita usada ainda em algumas marcenarias, mas a que vamos encontrar em lojas especializadas é essa de cor beije (falamos que é a amarela em referência à da fita), lembrando um amarelado... Mas atrás vc vai verificar que é para madeira.
A lixa certa faz uma grande diferença no resultado.

Quando vamos lixar alguns pontos devem ser observados:
  • Local adequado (objeto) ou isole bem se um cômodo
  • EPI´s: máscara com respiro, óculos, luvas
  • Busque uma posição firme para não prejudicar seus músculos e coluna vertebral
  • Faça alongamentos assim que sentir algum sintoma de fadiga muscular
  • Periodicamente lave os olhos e narinas
  • Se vc for alérgico, tenha um anti-histamínico por perto.
Dúvidas, estou à disposição:  catossi@gmail.com   ou  aqui mesmo no blog.



quarta-feira, 11 de maio de 2016

Parede descascando ??? Pode ser a SAPONIFICAÇÃO

SAPONIFICAÇÃO
- Um termo bem estranho, certo !?

Ele está relacionado com a alcalinidade do cal e do cimento usados para o reboco (reboco= camada de massa sobre os tijolos).
Hoje em dia, está na moda, pelos construtores, não usarem mais o calfino que alisa o reboco, dificultando ainda mais o serviço do pintor.
Assim, se a tinta demora para secar e se depois de seca começa a partir (não precisa ser imediatamente), é um sinal de que a parede foi pintada sem o uso de um FUNDO PREPARADOR.

No Brasil, optamos, sempre, por um caminho mais fácil.  Isso, está entranhado na cultura do povo, de nós mesmos.  Em uma área ou outra, vc mesmo pode perceber isso.

Seja superfície de gesso, metal, madeira, alvenaria, é necessário o uso de UM FUNDO PREPARADOR.


Nessa foto de exemplo, as pessoas quiseram usar tinta para matar a saponificação, tendo faltando, única e exclusivamnte um produto líquido, chamado de FUNDO PREPARADOR.

Um custo adicional para quem só queria PINTAR...  Mas ele vai tornar mais econômico sua empreitada, melhorando o resultado da tinta.

Dúvidas:  Whatsapp 55-41-92463920   email:  catossi@gmail.com
Faço trabalhos em Curitiba, RMC e outras cidades e países.

terça-feira, 22 de março de 2016

Sanca de gesso

Quebrou a sanca de gesso, estourou... o que fazer ?
Gesso nela !
Mesmo a sanca de isopor,  o gesso, depois a massa, resolvem a situação.



É só questão de paciência e habilidade.

Material:
1. Quando o 'buraco' é grande, necessário se faz preenchê-lo com um pedaço de isopor, papel, papelão, jornal... Assim, agiliza-se o resultado.
2. Aplica-se o gesso (tem o secagem rápida e secagem lenta). No teto o rápido é melhor, porém exige mais habilidade
3. Tenha mais de uma opção de espátula, inclusive a de plástico.
4. Não deixe para corrigir o gesso com lixa, pois ele 'emplasta' a lixa
5. Prefira corrigir a massa corrida aplicada sobre o gesso, que de preferência deve estar seco.
6. Com lixa vermelha para alvenaria grana 100 vc dá a primeira lixada para remover o excesso e depois com a grana 220 vc deixa no ponto de pintura
7. Lembre-se sempre de remover o pó antes de querer pintar; isso poderá ser feito com uma escova de pelos flexíveis e depois um pano levemente umedecido.


Nesse exemplo não obtivemos 100% de êxito, uma vez que a parede/sanca tinha um desnível, mas normalmente fica zerado, como novo.

Gesso auxiliar da massa

O gesso é um produto versátil e permite-nos realizar muitos projetos.
Muito comum encontrarmos uma pessoa tentando tapar um buraco em uma parede, aplicando massa corrida sem sucesso.   Se aplicarmos um pouco de gesso nivelando a parede, depois a massa permite o acabamento.

Isso deve-se à um conceito errado que tem-se sobre a massa corrida.
A função básica da massa corrida e a massa acrílica, é: alisar a parede, preparando terreno para a tinta e não uma espécie de tapa-buraco.

A massa não é para tapar buraco ou consertar rebocos e defeitos do pedreiro.
Aí pode entrar o gesso, lembrando que ele pode manchar, assim vc precisar aplicar a massa sobre ele para dar acabamento. Se for área sujeita à umidade, aplique uma fina camada da m.acrílica e depois a m.corrida.


depois, ainda para pintar, mas veja a importância do gesso.


A massa corrida até pode ser usada em grande quantidade, mas depende muito para que.  Já corrigi uma parede muito torta, usando mais de 50 kg de massa.  Haja pó !

Uma boa dica para as manchas amarelas ou amareladas que aparece nas placas de gesso, ou umidade leve, onde normalmente deve-se aplicar um fundo preparador (nem sempre prepara...), é aplicar na região da mancha, o "esmalte à base de água" e depois a tinta de cobertura.  Tenho tido bom resultado com ele, pois o mesmo tem uma película acrílica, já que é um esmalte.

Tintas e seus critérios

A informação continua aqui a ser uma grande ferramenta e pode trazer um excelente custo/benefício.
Hoje já possuímos alguns sites de fabricantes à nos dar algumas informações, ainda que nem sempre ou totalmente corretas, mas dão uma orientação.  Mesmo grande fabricantes ainda estão engatinhando na era do e-commerce.
Já ouvi variadas expressões de clientes, como:
"nossa como aquela tinta vem grossa (densa)... dá para diluir muito..."
"olha como cobre bem a superfície..."

Quando estudamos as características das tintas e seus componentes, e mesmo vemos o resultado na aplicação, percebe-se muito a necessidade de uma assessoria.  Esse assessoramento nem sempre vem só de uma fonte, como por exemplo o vendedor da loja, que na sua maioria nunca pegou numa lixa, num rolo ou num balde de tinta para fazer o serviço e fala como um "expert" no assunto.

As fábricas de tinta, normalmente possuem "linhas" oferecendo ao consumidor opções de aplicação e muitas vezes opção de "preço".  A fim de evitar a perda de mercado para a concorrente, aumenta-se o leque de produtos.
Nesse leque, uma das observações é ver que tipo de BASE a tinta usa e ainda dentro daquela marca, qual a sequência da base. Esclarecendo, base é o produto que vai ser usado em toda aquela linha, mudando tão somente o pigmento.  Em alguns casos, quanto mais escura a tinta, mais difícil é a cobertura.... estranho não !?
Exemplo: a Suvinil começa com "A", a Coral com "M"....
Como no Brasil a ABNT não regulamenta, temos essa bagunça, dificultando para todos a análise.
Há muito, peguei um muro para pintar com uma tinta marrom escuro e imaginei: vai ser moleza, uma demão e está feito o serviço....  Foram três demãos e muitos retoques para cobrir.  Só para exemplificar, eu disse acima que a Coral começa com "M" e aquela tinta tinha a base "N".... Detalhes.


Nem sempre a tinta de valor maior é a melhor, pois precisamos focar na necessidade do momento; quais os critérios daquele serviço.

Espero que possamos chegar um dia a que o pintor possa fazer o seu orçamento, levando em conta o tipo de tinta à ser usado naquela obra, já que o serviço para execução vai levar mais horas trabalhadas.

Recentemente fiz um trabalho, em um edifício, na parte interna, onde compraram a tinta mais barata (tipo látex - zero de brilho), e como artifício do fabricante ela cobria muito bem a parede, mas de resto era ruim.  Ficava acumulada, manchava onde ficava concentrada, removida com facilidade.... e certamente uma curta durabilidade.  Se fosse uma tinta boa, uma aplicação seria o suficiente.  Como nesse caso teve duas ou três demãos, acho que o custo ficou maior com a tinta fraca.